Desde 2023, o cordão de girassol tem sido um emblema nacional para identificar pessoas com deficiências não aparentes. Este acessório, sancionado pela Lei 14.624, visa promover empatia e atenção especial em atendimentos diversos, sem substituir documentos oficiais.
O cordão, que surgiu no Reino Unido em 2016, simboliza a visibilidade para deficiências “invisíveis”. Escolhido por sua associação com luz e acolhimento, o girassol representa a necessidade de atenção em situações onde as limitações não são evidentes.
A Organização Mundial da Saúde estima que 15% da população global possui alguma deficiência, sendo 80% delas não visíveis. O uso do cordão é opcional e serve como um lembrete visual para que atendentes ofereçam um tratamento mais humano e respeitoso.
Apesar de sua importância, o cordão enfrenta desafios como o desconhecimento de seu significado e o uso inadequado. Além disso, a eficácia do símbolo depende do treinamento adequado dos profissionais que lidam com o público.
Na Universidade Federal de Lavras, Débora Rossini, que possui a Síndrome de Irlen, utiliza o cordão para facilitar ajustes em ambientes sensoriais, evitando explicações exaustivas sobre sua condição.
O cordão de girassol não é apenas um símbolo, mas um convite à empatia. Ele nos lembra que nem todas as dificuldades são visíveis e que a compreensão e o respeito devem ser práticas diárias.
