Um caso de leishmaniose visceral canina foi confirmado em Botucatu, especificamente no bairro Jardim Cristina. A partir de segunda-feira, dia 24, a Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) iniciará um inquérito sorológico na área, com o objetivo de identificar a presença do parasita em cães locais. As amostras de sangue coletadas serão analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz.
O inquérito visa mapear a extensão da infecção entre os cães e orientar estratégias de prevenção e controle, também visando a proteção humana. A prefeitura destaca a importância da colaboração dos proprietários de cães, permitindo a coleta de sangue dos animais. Recomenda-se manter os ambientes limpos e utilizar coleiras repelentes para reduzir o risco de transmissão pelo mosquito-palha.
A leishmaniose visceral canina é causada pelo protozoário Leishmania infantum, transmitido pelo flebotomíneo, conhecido como mosquito-palha. Este inseto, ao picar um animal infectado, pode transmitir o parasita a outros cães e humanos. Os sintomas nos cães podem surgir entre dois meses e um ano após a infecção, incluindo perda de peso, aumento dos linfonodos, problemas hepáticos e renais, além de lesões de pele e alterações oculares.
Ao notar sinais da doença, é crucial buscar atendimento veterinário. O diagnóstico pode ser feito por meio de exames parasitológicos, sorológicos ou moleculares. A prevenção é a melhor estratégia contra a doença, com o uso de coleiras repelentes, vacinação e controle ambiental sendo fundamentais.

