Lamônica Netto foi inicialmente condenado em 2021 por lavagem de dinheiro, com uma sentença de regime semiaberto e multa de 90 salários mínimos. No entanto, ele também foi condenado em 2018 por envolvimento em um esquema de corrupção no DER, descoberto pela “Operação Estradas” em 2016. A operação revelou desvios milionários realizados por engenheiros do DER e empresas associadas. Com a soma das penas, que totalizam mais de oito anos, ele agora deve cumprir a sentença em regime fechado.
Operação Estradas
A “Operação Estradas”, iniciada em 2016, investigou um esquema de corrupção envolvendo funcionários do DER e quatro empresas de engenharia. Durante a operação, cinco pessoas foram presas e mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Bauru e São Paulo. A investigação do Gaeco revelou que os suspeitos manipulavam medições de quilometragem das viaturas, causando um prejuízo estimado de R$ 5,4 milhões. As condenações resultaram em penas de reclusão para vários engenheiros, além da perda de funções públicas e bens apreendidos.

